A Escola Municipal Prof.ª Cynthia Cliquet Luciano, da Enseada, promoveu o 1º Encontro TEAmor, um evento repleto de atividades, palestras e momentos de acolhimento dedicados a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), famílias e comunidade escolar. A ação, que ocorreu no sábado (5/4) no auditório da escola, teve o objetivo de ampliar os diálogos sobre inclusão e ressaltar potencialidades dos estudantes.

A abertura do evento foi marcada por uma apresentação do Coral de Libras da unidade escolar. Em seguida, a advogada Débora Trindade Ferreira, presidente da Comissão da Pessoa com Autismo da OAB de São Sebastião, falou sobre os direitos e garantias das pessoas com TEA.

O encontro seguiu com um bate-papo conduzido pela psicóloga da Seduc, Andressa Martins, com o tema “Cuidando de quem cuida”, voltada ao apoio emocional de familiares e responsáveis.

A manhã seguiu com mais momentos, como a palestra da nutricionista Camila Queiroz, da alimentação escolar da Seduc, que abordou a seletividade alimentar, tema recorrente entre crianças com TEA.

O evento teve ainda apresentação de diversos alunos da escola, ficando o encerramento por conta da apresentação de dança “Divertida é minha mente”, que animou o público com o ritmo do hip-hop.

Além das atividades no auditório, o encontro contou com uma programação simultânea com espaços de recreação, bolhas de sabão, atividade circense, oficina de slime e espaço maker, proporcionando momentos de lazer e conforto para os participantes.

Para a estudante Maria Luiza Rodrigues Silva, 12, que é autista, o evento teve um significado especial. “Foi muito legal porque fizeram bastante coisa aqui que chama a atenção. Eu gostei mais da oficina de histórias. Acho que é bom ter um evento assim porque ajuda as pessoas a conhecerem melhor o autismo. Eu gosto bastante daqui, acho que foi a minha melhor escola”, afirmou.

A secretária da Educação, Marta Braz, ressalta a importância do evento. “Precisamos garantir espaços onde todos se sintam respeitados e valorizados, e hoje foi exatamente isso que vivemos aqui. A inclusão começa com a escuta e com a construção coletiva. Estamos avançando, passo a passo, para que cada estudante da nossa rede tenha suas necessidades reconhecidas e atendidas.”